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06 maio 2013

O Mistério de Dyatlov Pass.

Qual é a melhor forma de um blog se desculpar pela a falta de posts? Sim, com dois posts seguidos! Começo com um mistério vindo diretamente da Rússia. Curiosos? Clica na imagem abaixo e saiba mais!

O Mistério de Dyatlov Pass foi um incidente que resultou na morte de nove esquiadores nas montanhas Urais no dia 2 de fevereiro de 1959. O caso aconteceu na montanha Kholat Syakhl, que em mansi (idioma indígena ainda falado por boa parte dos Russos) significa "Montanha dos Mortos". Porém, após este incidente, a montanha começou a ser chamada de Dyatlov Pass em homenagem ao líder do grupo, Igor Dyatlov. E nomeando assim, o misterioso incidente.



Os esquiadores.
Em 31 de janeiro o grupo chegou à beira de uma área de montanha e começou a se preparar para a escalada (O objetivo deles era de chegar ao monte Oterten). Na preparação, em um vale arborizado, construíram um armazenamento de alimentos e equipamentos que seriam utilizados para a viagem de volta. No dia seguinte, 1 de fevereiro, os esquiadores começaram a mover-se através da passagem. A ideia era que eles atravessassem o local e acampassem do outro lado durante a noite seguinte, mas devido à piora nas condições meteorológicas, o grupo acabou se perdendo e seguindo para oeste, subindo em direção ao topo do Kholat Syakhl. Quando perceberam o erro, decidiram parar e montar acampamento no declive da montanha.
Foto do acampamento.
Dyatlov (líder do grupo) combinou que mandaria uma mensagem telegráfica para seu clube esportivo assim que o grupo retornasse a Vizhai. Em 20 de fevereiro, depois que familiares dos viajantes exigiram uma operação de resgate, os administradores do instituto enviaram as primeiras equipes de busca formadas por alunos e professores voluntários. Posteriormente, o exército e forças policiais foram envolvidas, com aviões e helicópteros requisitados a juntar-se à operação.


Em 26 de fevereiro, as equipes de busca encontraram o acampamento abandonado em Kholat Syakhl. A barraca estava arruinada e um conjunto de pegadas seguiam até a margem de um bosque próximo, estando cobertas por neve após 500 metros. Na beira da floresta sob um grande e antigo pinheiro, foram encontrados os restos de uma fogueira juntamente com os primeiros dois corpos, descalços e usando apenas a roupa de baixo. Entre o pinheiro e o acampamento, estavam outros três corpos em posição que sugeria que estivessem tentando voltar às barracas. Eles foram encontrados separadamente, a distâncias de 300, 480 e 630 metros do pinheiro. A busca pelos quatro esquiadores restantes levou mais de dois meses para ser concluída. Eles foram finalmente encontrados em 4 de maio, debaixo de quatro metros de neve, em uma ravina embrenhada na mata próxima ao pinheiro.


Um inquérito foi aberto imediatamente após o surgimento dos cinco primeiros corpos, junto com exames médicos. Um dos exames não encontrou ferimentos que pudessem ter provocado as mortes, sendo concluído que todos morreram de hipotermia. Porém, o exame dos quatro corpos encontrados em maio mudou completamente o cenário. Três deles apresentavam ferimentos fatais, sendo dois com fraturas cranianas e dois com extensas fraturas torácicas (a força necessária para provocar tais ferimentos teria de ser extremamente alta). O mais bizarro e surpreendente disso tudo, é que os corpos não traziam feridas externas - apenas um dos mortos tinha um ferimento externo considerável: Estava sem a língua.
Outra coisa que chamou bastante atenção foi a análise das roupas, que identificou que elas continham um elevado nível de radiação.

Após 59 anos, ainda não se sabe o real motivo que ocasionou a morte dos esquiadores. Alguns acreditam que o que ocasionou a morte foram ETs, já que relatos de OVNIs (objetos voadores não identificados) voando sobre as montanhas apareceram na época. Alguns acreditaram que foi o famoso Yeti, o abominável monstros (ou homem, que seja) das neves que matou os esquiadores e para não fugir da linha de raciocino,  alguns acreditaram que foram o povo indígena Mansi, com a desculpa de que o grupo invadiu o seu território e assim, os mataram. Mas as investigações indicaram que a natureza das mortes não suportaria tal tese pois apenas as pegadas dos esquiadores eram visíveis e os corpos não apresentavam sinais de combate corpo-a-corpo.

O veredito final foi de que todos os integrantes do grupo morreram devido a uma "força incontrolável desconhecida". O inquérito foi oficialmente encerrado em maio de 1959 devido à "ausência de parte culposa". Os documentos relativos ao caso foram então arquivados, sendo divulgados ao público somente na década de 1990, ainda assim, com diversas partes ausentes.

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